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Caros amigos,
A inteligência artificial está permitindo que realizemos coisas que antes eram consideradas impossíveis. E é verdade, ela tem o potencial de ser uma ferramenta poderosa, mas será que estamos explorando seu verdadeiro alcance? Vamos mergulhar fundo e examinar a situação atual das IAs no mundo da programação. Quais são as suas limitações? Quais são os desafios que os aspirantes a programadores enfrentam? Novos profissionais estão surgindo? Ou será que está apenas criando ilusões de inclusão? Preparem-se para uma perspectiva crítica que revelará as limitações e os desafios enfrentados por aspirantes a futuros programadores!
Imaginem um cenário em que a programação é apresentada como acessível a todos, esse é o cenário que O CEO da Nvidia, Jensen Huang, compartilhou durante uma conferência em Taipei, Taiwan. Ele destacou que a IA está inaugurando uma revolução no campo da computação e afirmou: “Em cada era da computação, tivemos a oportunidade de realizar coisas que antes eram consideradas impossíveis, e a inteligência artificial certamente se qualifica para esse papel.
Todo mundo é um programador agora, você só precisa dizer algo para o computador”.
Essa afirmação impactante nos convida a questionar a real democratização da programação impulsionada pela IA. Será que o acesso à programação realmente se tornou mais inclusivo, ou será que estamos apenas encarando uma ilusão de facilidade e igualdade de oportunidades? Embora tenham surgido ferramentas de IA que prometem tornar a programação mais acessível, a realidade é que a maioria das pessoas ainda enfrenta desafios significativos para se tornar programadores proficientes.
É verdade que algumas tarefas específicas podem ser simplificadas com a ajuda da IA, mas isso não significa que qualquer pessoa possa se tornar um programador eficiente apenas com alguns comandos simples. A prática da programação requer habilidades sólidas e um entendimento profundo dos princípios subjacentes. A IA pode agilizar certos processos, mas não substitui a necessidade de aprendizado contínuo e dedicação para se tornar um programador competente.
Usar a IA para criar programas e jogos nao faz do usuário leigo um programador!
É importante reconhecer a realidade que permeia a tão aclamada democratização da Inteligência Artificial (IA). Embora exista uma promessa de acessibilidade, a verdade é que a mesmo usando IA como ferramentas de autoajuda, é necessário o conhecimento prévio, por exemplo, utilizar logica de programação básica para criar um simples software! E ainda tem aqueles que não possuem recursos e conhecimentos necessários para trabalhar com IA que estão perdidos em meio a um caos de informações indiscriminadas nas saídas de prompts do ChatGPT.
A realidade está além do alcance daqueles meros mortais, estudantes ou não, que possuem recursos limitados e dependem de conhecimento e dicas fornecidas por sites e canais do YouTube espalhados por aí. Isso cria uma clara divisão entre aqueles que têm acesso aos recursos e conhecimentos necessários para explorar a programação tradicional ou utilizar a assistência limitada da IA, sobrepondo aqueles que são excluídos dessa suposta revolução tecnológica por não terem conhecimentos de programação ou sequer aspirarem a se tornarem futuros programadores.
Um aluno que deseja se tornar um programador precisa em média, de 2,5 anos como tecnólogo e ou 5 anos de graduação, jamais será possível em apenas alguns meses se tornar um profissional!
E não podemos esquecer dos “gurus” da IA, aqueles que prometem o acesso universal à programação, se autointitulam especialistas e prometem ensinar tudo sobre IA e programação em um passe de mágica, mas que, na realidade, continuam detendo o monopólio do conhecimento e dos recursos ou até mesmo usam a própria IA para divulgar conhecimento raso. Eles oferecem pouco além de vídeos superficiais e conteúdo genérico, aproveitando-se do banquete e soltando migalhas para prender os telespectadores em troca de visualizações no YouTube, gerando muito dinheiro para seus próprios bolsos. Ao mesmo tempo, eles oferecem “o ouro” se as pessoas comprarem “seus cursinhos”. E piora quando eles esfregam seus links de afiliados cheios de promessas vazias, tudo sob o comando de um título cativante:
“Seja um programador profissional em poucas aulas e ganhe milhões da noite para o dia!”
A IA pode ser uma ferramenta poderosa no aprendizado, mas não devemos depender exclusivamente dela. É essencial reconhecer que se tornar um programador requer esforço contínuo e dedicação, indo além das limitações e das facilidades que a IA pode oferecer.
É importante lidar com a realidade atual da IA de forma equilibrada. Devemos buscar conhecimento em diversas fontes e utilizar a IA como um recurso auxiliar, evitando depender exclusivamente dela. A democratização da programação requer esforços coletivos para disponibilizar recursos e conhecimentos de forma acessível, sem cair nas armadilhas dos oportunistas que buscam apenas benefícios pessoais.
A desigualdade no acesso à tecnologia destaca as injustiças presentes nesse campo. Enquanto alguns têm dinheiro de sobra, outros são excluídos dessa oportunidade, como pessoas de baixa renda, por exemplo. Sabemos que muitos estão aproveitando o “boom das IAs” para enriquecerem. No entanto, serviços e ferramentas avançadas e complexas de IA têm mensalidades caríssimas, o que poderia ser mais acessível considerando que se trata de um serviço mensal e contínuo. Além disso, nem todas essas ferramentas estão disponíveis no mesmo provedor de serviços, e quando somadas, geram um custo muito alto para estudantes ou futuros programadores que ainda não estão ganhando dinheiro com suas criações.
Portanto, é fundamental encorajar os estudantes a buscar conhecimento em diversas fontes, usando a IA como uma ferramenta complementar. Devemos lutar coletivamente por uma democratização real da programação, garantindo que mais pessoas tenham acesso aos recursos e oportunidades necessários para explorar seu potencial nesse campo.
Por outro lado, vale destacar também que a IA, por si só, não é um substituto para a criatividade e a inovação humana.
Embora a IA possa trazer benefícios e abrir portas em certos setores, é importante reconhecer as limitações e desafios dessa revolução na programação. A acessibilidade à programação ainda é um obstáculo para muitos, e depender demais da IA pode levar à falta de compreensão dos princípios fundamentais. Além disso, devemos estar atentos aos impactos sociais e éticos da IA, como privacidade, viés algorítmico e perda de empregos. A criatividade e a inovação genuínas ainda são impulsionadas pela mente humana, e a dependência excessiva da IA pode levar à estagnação e à falta de diversidade de perspectivas na programação.
Nesta era supostamente impulsionada pela IA, precisamos manter um olhar crítico e questionar as afirmações de que qualquer pessoa pode se tornar um programador apenas com alguns comandos simples.
Nesse contexto, é essencial adotarmos uma postura crítica e reflexiva. Devemos questionar as estruturas e sistemas que perpetuam tais disparidades, buscando soluções mais inclusivas e acessíveis. A IA pode trazer avanços significativos, mas não podemos nos iludir acreditando que ela é a resposta definitiva para todos os problemas.
Precisamos abraçar o potencial humano, a originalidade e a criatividade que somente a mente humana pode proporcionar. A tecnologia deve ser uma ferramenta auxiliar, mas não pode substituir a inventividade e a perspectiva únicas que cada um de nós traz para o mundo da programação.
Obrigado por acompanharem essa análise crítica. Juntos, podemos desenvolver uma compreensão mais realista e construtiva sobre o impacto da inteligência artificial na programação.