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Plantas Medicinais e Fitoterápicos

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As plantas são grandes aliadas da nossa saúde. Muitas espécies possuem propriedades que ajudam no tratamento de doenças e na promoção do bem-estar. Essas plantas com efeitos terapêuticos são conhecidas como plantas medicinais. Já os fitoterápicos são medicamentos desenvolvidos a partir das plantas medicinais, seguindo padrões de qualidade e regulamentações.

Vamos entender melhor essas duas importantes formas de utilizar o poder curativo das plantas:

O que são plantas medicinais?

As plantas medicinais são espécies vegetais que possuem substâncias em sua composição com ação terapêutica para a saúde. Essas substâncias são chamadas de princípios ativos ou metabólitos secundários, que incluem compostos como óleos essenciais, taninos, flavonoides, alcaloides, entre outros. Esses princípios ativos conferem às plantas propriedades medicinais comprovadas cientificamente, como ação anti-inflamatória, analgésica, antioxidante, antimicrobiana, entre outras.

Ao longo da história, as plantas medicinais têm sido utilizadas por diferentes culturas como alternativas naturais para o tratamento de doenças e promoção da saúde. Seu uso remonta a tempos ancestrais, sendo passado de geração em geração, através da tradição oral ou escrita, como conhecimentos populares sobre as propriedades medicinais de cada planta.

As plantas medicinais podem ser encontradas em seu estado natural, crescendo em diferentes ambientes, como florestas, campos, jardins e hortas. Algumas delas também são cultivadas especificamente para fins medicinais. A coleta e preparo dessas plantas podem variar conforme a parte utilizada, como folhas, flores, raízes, cascas ou sementes.

As preparações caseiras com plantas medicinais incluem diversas formas de uso, como chás, infusões, decocções, macerados, xaropes, banhos, compressas e pomadas. Cada preparo tem sua indicação específica e pode ser utilizado para tratar diferentes condições de saúde.

Alguns exemplos bem conhecidos de plantas medicinais são:

  • Camomila (Matricaria chamomilla): utilizada para acalmar e aliviar sintomas de ansiedade, insônia e problemas digestivos, como cólicas e má digestão.
  • Equinácea (Echinacea purpurea): conhecida por fortalecer o sistema imunológico e auxiliar no combate a infecções, como resfriados e gripes.
  • Babosa (Aloe vera): possui propriedades cicatrizantes e hidratantes, sendo utilizada para tratar queimaduras, feridas e irritações na pele.
  • Aroeira (Schinus terebinthifolius): com propriedades anti-inflamatórias e cicatrizantes, é utilizada para tratar feridas e inflamações da pele.
  • Espinheira-santa (Maytenus ilicifolia): indicada para problemas digestivos, como gastrite e úlceras, devido a suas propriedades antissépticas e anti-inflamatórias.
  • Guaco (Mikania glomerata): possui efeito expectorante e é utilizado no tratamento de problemas respiratórios, como tosse e bronquite.
  • Boldo (Plectranthus barbatus): estimula a produção de bile e é indicado para tratar problemas digestivos, como má digestão e dores hepáticas.

Benefícios do uso de plantas medicinais:

  1. Fonte natural e sustentável de tratamentos: As plantas medicinais oferecem uma alternativa natural aos medicamentos sintéticos, sendo uma opção mais sustentável para a saúde e o meio ambiente.
  2. Promovem uma conexão maior com a natureza: Ao utilizar plantas medicinais, as pessoas podem desenvolver uma conexão mais profunda com a natureza, reconhecendo sua capacidade de fornecer recursos para a saúde e o bem-estar.
  3. Podem ser cultivadas em casa facilmente: Muitas plantas medicinais podem ser cultivadas em vasos, jardins ou hortas domésticas, tornando-se uma fonte acessível e conveniente de tratamentos naturais.
  4. Oferecem uma variedade de compostos benéficos: Cada planta medicinal possui uma composição única de princípios ativos que oferecem propriedades terapêuticas específicas.
  5. Ajudam no alívio de sintomas de diversas doenças: As plantas medicinais têm sido utilizadas tradicionalmente para aliviar uma ampla variedade de sintomas e condições de saúde, proporcionando alívio e bem-estar.
  6. Possuem menos efeitos colaterais do que medicamentos alopáticos: Em geral, as plantas medicinais possuem menos efeitos colaterais em comparação aos medicamentos sintéticos, tornando-se uma opção mais segura para muitas pessoas.

Cuidados importantes no uso:

  1. Seguir doses e modos de preparo adequados: É fundamental seguir as orientações corretas quanto à dosagem e forma de preparo das plantas medicinais para garantir sua eficácia e segurança.
  2. Evitar uso prolongado sem orientação médica: O uso prolongado e indiscriminado de algumas plantas medicinais pode levar a efeitos adversos. Por isso, é importante buscar orientação médica ou de profissionais qualificados para tratamentos de longa duração.
  3. Cuidado com possíveis interações medicamentosas: Algumas plantas medicinais podem interagir com medicamentos alopáticos, alterando sua eficácia ou potencializando efeitos colaterais. É essencial informar ao médico sobre o uso de plantas medicinais durante o tratamento com medicamentos convencionais.

Ao observar esses cuidados e ao utilizar as plantas medicinais de forma responsável, é possível aproveitar os benefícios terapêuticos únicos que a natureza nos oferece, promovendo uma abordagem integrativa para a saúde e o bem-estar. Sempre que necessário, é recomendado buscar orientação de profissionais de saúde capacitados, como médicos, farmacêuticos ou fitoterapeutas, para garantir o uso seguro e eficaz dessas valiosas alternativas naturais.

O que são fitoterápicos?

Fitoterápicos são medicamentos produzidos a partir de plantas medicinais, concentrando e padronizando os princípios ativos dessas plantas. Passam por processo industrial farmacêutico e são regulamentados pelas autoridades de saúde. Esses medicamentos são obtidos a partir de partes das plantas, como folhas, flores, raízes ou sementes, que possuem compostos bioativos com propriedades terapêuticas comprovadas cientificamente.

Os fitoterápicos têm sido utilizados há séculos por diferentes culturas ao redor do mundo como alternativas terapêuticas naturais para aliviar sintomas e tratar diversas doenças. Com o avanço da ciência, a produção e o uso de fitoterápicos evoluíram, passando a ser submetidos a rigorosos estudos farmacológicos e toxicológicos para comprovar sua eficácia, segurança e qualidade.

Diferentemente das plantas medicinais in natura, que são utilizadas de forma tradicional sem passar por processos farmacotécnicos, os fitoterápicos são produzidos industrialmente seguindo normas de boas práticas de fabricação. Isso garante a padronização dos princípios ativos presentes em cada dose do medicamento, evitando variações na sua eficácia.

Os fitoterápicos podem ser encontrados em diferentes formas farmacêuticas, como cápsulas, comprimidos, xaropes, pomadas e extratos líquidos. Cada forma de apresentação é desenvolvida para facilitar a administração do medicamento e garantir sua absorção adequada no organismo.

Diferenças em relação às plantas medicinais:

  1. Forma de Apresentação: As plantas medicinais são utilizadas em seu estado natural, podendo ser encontradas em diversas partes, como folhas, flores, raízes ou sementes. Por outro lado, os fitoterápicos são medicamentos industrializados e processados, disponíveis em diversas formas farmacêuticas, como cápsulas, comprimidos, xaropes, pomadas, entre outros.
  2. Concentração Padronizada: Enquanto as plantas medicinais in natura podem apresentar variações na concentração de seus princípios ativos de acordo com fatores como clima, solo e época de colheita, os fitoterápicos são produzidos com concentração padronizada dos princípios ativos. Isso garante que cada dose do medicamento contenha a quantidade correta e efetiva dos compostos ativos necessários para o tratamento.
  3. Comprovação Científica: Os fitoterápicos são submetidos a rigorosos estudos clínicos e testes farmacológicos e toxicológicos para comprovar sua segurança e eficácia em seres humanos. Essa comprovação científica é essencial para obter o registro e a regulamentação dos medicamentos pelas autoridades de saúde, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil.
  4. Controle de Qualidade: Os fitoterápicos são produzidos seguindo rigorosos padrões de qualidade, com controle desde o cultivo e a colheita das plantas até o processo de fabricação e distribuição. Isso assegura que os medicamentos sejam consistentes em termos de qualidade e eficácia, proporcionando resultados confiáveis no tratamento de doenças.
  5. Regulamentação: Diferentemente das plantas medicinais in natura, que são utilizadas de forma tradicional sem passar por processos de transformação farmacêutica, os fitoterápicos são registrados e regulamentados pelas autoridades de saúde. Esse processo inclui avaliação dos estudos científicos, documentação dos processos de fabricação, rotulagem adequada e informações claras sobre o uso e dosagem do medicamento.

Exemplos de fitoterápicos disponíveis no mercado:

  1. Cápsulas de Ginseng (Panax ginseng): O ginseng é uma planta amplamente conhecida por suas propriedades adaptogênicas, que ajudam o corpo a lidar com o estresse e aumentar a resistência física e mental. As cápsulas de ginseng são produzidas com extrato padronizado de ginsenosídeos, compostos ativos presentes na planta. Essa padronização garante a eficácia e qualidade do produto, proporcionando os benefícios terapêuticos desejados.
  2. Xarope de Guaco (Mikania glomerata): O guaco é uma planta popularmente utilizada para tratar problemas respiratórios, como tosse, bronquite e gripes. O xarope de guaco é preparado com extrato da planta, que contém princípios ativos com propriedades expectorantes e antitussígenas. Sua formulação é cuidadosamente elaborada para garantir um teor preciso de princípios ativos, assegurando a eficácia no alívio das afecções respiratórias.
  3. Pomadas de Arnica (Arnica montana): A arnica é reconhecida por suas propriedades anti-inflamatórias e analgésicas, sendo utilizada no tratamento de contusões, dores musculares e inflamações na pele. As pomadas de arnica são desenvolvidas para aplicação tópica e são testadas quanto à segurança e eficiência. Essa preparação garante que a arnica seja absorvida pela pele de forma adequada, proporcionando alívio e auxiliando na recuperação de lesões.

Benefícios do uso de fitoterápicos:

– Alternativas terapêuticas seguras e comprovadas;
– Garantia de pureza e qualidade dos princípios ativos;
– Dosagens e indicações padronizadas;
– Praticidade na forma farmacêutica para uso;
– Integração da fitoterapia à medicina convencional.

Portanto, tanto as plantas medicinais quanto os fitoterápicos possuem importância e benefícios no cuidado com a saúde, de forma complementar. O ideal é que o uso das plantas seja integrado com orientação profissional, para uma abordagem natural e segura.

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