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A inteligência artificial não tem consciência própria
“É comum atribuirmos características humanas às máquinas, como dizer que o computador está “lento” ou que a impressora “não está colaborando”. Nossa tendência é humanizar a tecnologia e dar uma voz humana a sistemas de GPS ou assistentes virtuais. A menos que você seja um engenheiro ou técnico de computação, é improvável que você pense nos elétrons se movendo pelos fios e transistores dentro das caixas. Quando se trata de inteligência artificial, é importante lembrar que ela consiste em trilhões de transistores ligando e desligando dentro dessas caixas gigantes.”
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Não existe a menor possibilidade de a IA se tornar humana
“Já li reportagens sobre engenheiros do Google que alegam que um modelo de IA desenvolveu consciência. Entendo a fantasia e o desejo de enxergar um ser humano dentro de uma máquina, assim como fizemos no filme “2001: Uma Odisséia no Espaço” nos anos 1960. Porém, pessoalmente, acredito que a IA jamais terá consciência própria, pois essa é uma característica exclusiva dos seres humanos. Minha definição de consciência é: ‘Eu sei que existo como um ser único e sou capaz de experimentar um mundo onde há outros seres únicos’. Portanto, não acredito que meu gato, por exemplo, tenha consciência. Ele pode estar feliz, mas não se percebe como um gato nem nos vê como seres humanos. Para ele, eu sou apenas um gato gigante e um pouco estranho.”
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Estamos criando controles para que a IA jamais seja capaz de dominar o mundo
“Estamos prestes a criar a Inteligência Artificial Geral (IAG), capaz de realizar qualquer tarefa imaginável. Essa capacidade faz com que o medo presente nos filmes pareça ter algum sentido: se essa inteligência é capaz de fazer tudo, por que ela não dominaria o mundo? A resposta é simples: os seres humanos irão estabelecer controles seguros para evitar que isso aconteça. Assim como na energia nuclear, que pode trazer benefícios enormes, mas também destruir a humanidade. Após as tragédias de Hiroshima e Nagasaki, foram implementados controles e restrições para evitar que algo semelhante ocorresse novamente. Atualmente, dezenas de cientistas, políticos e intelectuais estão discutindo como esses controles devem ser estabelecidos para a inteligência artificial. O único problema é que nem sempre a China participa dessas discussões.”
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É possível ensinar ética e inclusão aos algoritmos
“A questão ética é complexa, pois existem diferentes correntes de pensamento sobre qual seria o melhor caminho para garantir o bem-estar humano. Em minha opinião, é crucial ensinar às máquinas que elas devem agir sempre em prol dos interesses humanos. Imagine se pedíssemos à IA para resolver o problema da crise climática e ela decidisse que a solução seria eliminar a humanidade. Isso seria uma solução eficiente, mas vai contra os interesses humanos e não pode acontecer. Além da ética, estou preocupado com a questão da inclusão. É necessário ampliar as bases de dados disponíveis para que a IA não se baseie apenas no que é mais comum na internet: pessoas brancas, ricas e frequentadoras de locais badalados. É fundamental que a IA também conheça a jovem negra que vende suas pinturas nas ruas do Rio de Janeiro. Essa é a essência da questão.”
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As grandes empresas de tecnologia não usarão a IA para fins sinistros
“Muitos afirmam que as grandes empresas de tecnologia usarão a inteligência artificial da mesma forma que usaram as redes sociais: para manipular as pessoas e obter lucro. Embora eu concorde que há problemas na forma como os algoritmos das redes sociais são utilizados, não culpo o Facebook por querer que mais pessoas usem sua plataforma. O fato de isso ter contribuído para um cenário político polarizado foi uma consequência indesejada, não algo que eles planejaram. Além disso, vejo empresas como o Google, por meio do projeto DeepMind, criando tecnologias que desvendam os mistérios das proteínas, o que revolucionará o futuro da medicina. Portanto, não vejo as grandes empresas de tecnologia como uma força negativa, como muitos afirmam.
Não acredito que a situação política dos EUA e de grande parte do mundo seja culpa exclusiva dessas empresas. Devemos assumir nossa responsabilidade nisso. Embora eu não possa mudar o algoritmo do Facebook, posso controlar a frequência com que uso a rede social. É preciso haver algum controle sobre as grandes empresas, mas isso virá mais da inteligência emocional das pessoas do que de regulamentações governamentais. Precisamos entender de onde vêm as informações, como elas nos afetam e como devemos responder a elas. Essa é a chave para acabar com a polarização.”