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Introdução:
A terapia familiar e a terapia sistêmica são abordagens terapêuticas que têm como foco as relações e dinâmicas familiares. Embora tenham semelhanças, também apresentam diferenças distintas.
Neste artigo, exploraremos essas diferenças, com ênfase na influência da psicanálise nessas abordagens terapêuticas.
Terapia Familiar:
A terapia familiar tem como objetivo principal trabalhar com a família como um todo. Ela parte do pressuposto de que os membros da família estão interconectados e suas ações e emoções afetam uns aos outros. A terapia familiar busca identificar padrões disfuncionais de interação, melhorar a comunicação, resolver conflitos e promover um ambiente familiar saudável. Essa abordagem terapêutica pode ser aplicada a uma ampla gama de questões familiares, desde dificuldades conjugais até eventos traumáticos.
Terapia Sistêmica:
A terapia sistêmica é uma abordagem mais ampla, que considera não apenas a família, mas também o contexto social e cultural no qual ela está inserida. Essa abordagem reconhece que os indivíduos são influenciados por sistemas maiores, como a escola, o trabalho, a comunidade e a cultura. A terapia sistêmica busca compreender como esses sistemas afetam a dinâmica familiar e como a família pode se adaptar e lidar com essas influências. Ela também enfatiza a importância dos papéis desempenhados pelos membros da família e como eles se relacionam com o sistema social mais amplo.
Influência da Psicanálise:
A psicanálise desempenha um papel importante tanto na terapia familiar quanto na terapia sistêmica. Ela fornece um conjunto de conceitos teóricos e técnicas terapêuticas que enriquecem essas abordagens. A psicanálise destaca a importância do inconsciente, dos desejos reprimidos e dos conflitos internos.
Na terapia familiar, a psicanálise pode ser utilizada para compreender as dinâmicas inconscientes que influenciam as interações familiares e auxiliar na resolução de conflitos. Já na terapia sistêmica, a psicanálise contribui para a compreensão dos processos individuais e intrapsíquicos dos membros da família, que podem influenciar as dinâmicas familiares.
Diferenças e Similaridades:
Diferenças | Similaridades |
---|---|
1. Foco principal: | 1. Abordagem centrada na família: |
A terapia familiar concentra-se especificamente na dinâmica e nas relações dentro da unidade familiar. | Tanto a terapia familiar quanto a terapia sistêmica têm como objetivo principal promover o bem-estar da família como um todo. |
2. Intervenção terapêutica: | 2. Enfoque nas interações e relações: |
Na terapia familiar, o terapeuta trabalha diretamente com a família como um sistema buscando melhorar a comunicação, resolver conflitos e promover a harmonia e o bem-estar familiar. | Ambas as abordagens enfatizam a importância das interações e relações dentro da família. Elas buscam compreender como os membros da família se influenciam mutuamente e trabalham para melhorar a comunicação, resolver conflitos e promover relacionamentos saudáveis. |
3. Visão do problema: | 3. Consideração dos sistemas: |
A terapia familiar enxerga o problema como um reflexo das dinâmicas e relações dentro da família. Ela busca entender como os padrões de interação familiar contribuem para o problema e trabalha para modificar esses padrões disfuncionais. | Embora a terapia familiar se concentre principalmente na família como sistema, ambas as abordagens reconhecem a influência de sistemas mais amplos. Elas consideram fatores externos que podem afetar a família, como o contexto social, cultural e histórico. |
Conclusão:
A terapia familiar e a terapia sistêmica são abordagens terapêuticas que buscam compreender e intervir nas dinâmicas familiares. Embora haja semelhanças entre esses dois enfoques, eles diferem na maneira como percebem e trabalham com o conceito de sistema.
A terapia familiar, como o próprio nome sugere, concentra-se na família como um sistema. Ela considera que os problemas e conflitos vivenciados por um indivíduo afetam todos os membros da família e, por sua vez, são influenciados pelas relações e interações familiares. Nessa abordagem, o terapeuta trabalha com a família como um todo, identificando padrões de comunicação, papéis desempenhados pelos membros e dinâmicas relacionais que podem contribuir para o problema em questão. O objetivo é promover mudanças positivas na família como um sistema e melhorar a saúde e o bem-estar de todos os seus membros.
Já a terapia sistêmica vai além da família imediata e amplia sua visão para considerar os sistemas mais amplos nos quais a família está inserida. Isso significa levar em conta fatores como a escola, o trabalho, a comunidade e a cultura em que a família está inserida. O terapeuta sistêmico reconhece que esses sistemas externos também exercem influência sobre a dinâmica familiar e podem afetar o funcionamento e o bem-estar dos membros da família. Dessa forma, a terapia sistêmica busca compreender as interações entre a família e seu contexto social, explorando como esses sistemas mais amplos podem impactar o problema em questão e quais recursos podem ser mobilizados para promover a mudança.
A psicanálise, por sua vez, é uma abordagem teórica e terapêutica desenvolvida por Sigmund Freud, que busca compreender o funcionamento psíquico, os processos inconscientes e a influência da infância na formação da personalidade. Embora a psicanálise tenha contribuições importantes para o campo da psicologia e da terapia familiar, ela difere tanto da terapia familiar quanto da terapia sistêmica em termos de foco e intervenção. Enquanto a terapia familiar e a terapia sistêmica enfatizam as interações e relações familiares, a psicanálise tem como foco principal o indivíduo, sua história pessoal e seus conflitos internos.